Problemas bucais podem ter origem genética?
É possível que uma criança herde as mesmas doenças bucais dos pais? A especialista Dulce Cabelho explica se problemas odontológicos podem ter origem genética
É possível que uma criança herde as mesmas doenças bucais dos pais? A especialista Dulce Cabelho explica se problemas odontológicos podem ter origem genética

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Problemas bucais podem ter origem genética?

Problemas bucais podem ter origem genética?

03/01/2017

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Todo mundo deve dizer que você é a cara do seu pai ou da sua mãe, não é mesmo? Isso acontece porque você "puxou" algumas características físicas dos dois. Só que mais do que a cor dos olhos ou os traços do nariz, será que os filhos também podem herdar problemas bucais dos seus progenitores? A patologista bucal Dulce Helena Cabelho explica se isto é possível acontecer e como o paciente deve agir.

A origem das doenças bucais

Segundo a especialista, as doenças bucais são complexas e possuem muitas causas, como as genéticas e hereditárias. Os casos genéticos são aqueles congênitos, que a pessoa leva no organismo para a vida toda. Já os hereditários também podem ser através de hábitos ou costumes, como aqueles que passam de pai para filho. “Isto explica os problemas recorrentes, mesmo em pessoas que mantêm o cuidado com a saúde bucal”.

Herança da má higiene bucal

Há muitas doenças que podem ser desencadeadas por origem genética, porém associadas a fatores ambientais ou hereditários. Toda criança aprende a escovar os dentes com o seus pais, certo? Mas se esse hábito não for ensinado da forma correta, pode refletir em muitos problemas, como a gengivite, cárie e a doença periodontal. “O exame clínico feito pelo especialista e análises complementares são fundamentais para o diagnóstico e tratamento de todas as doenças bucais”.

Problemas que podem passar de pai para filho

Existem problemas bucais que estão no histórico da família, como o câncer bucal, a fenda de palatina ou até mesmo a cor do seu sorriso. Dentes amarelados, às vezes, não é uma questão de má higiene, mas sim de um fator genético. No caso da fenda de palatina é mais complexo. Os pais ou alguém da família podem não ter o problema, mas se tiverem uma criança com essa fissura, contata-se que, a partir daí, eles têm genes para a formação da anomalia.

Nem tudo o que é genético passa de pai para filho. Mas é preciso ficar atento para prevenir ou até mesmo descobrir o problema de maneira precoce e tratá-lo o quanto antes. “Identificar os sintomas auxiliam no diagnóstico e isso ajuda a melhorar a qualidade de vida dos pacientes pela indicação correta do tratamento”.

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